A nova febre dos designers e agências de publicidade/mídias sociais é desenvolver alguma campanha ou ação com "Realidade Aumentada" (AR: Augmented Reality). No sentido mais simples é misturar elementos do mundo real com o virtual.
Esta nova tecnologia promete imundar sites e portais com campanhas, muitas vezes duvidosas, como foi na época do Flash. As “ações” já são tão comuns que a realidade aumentada já parece até batida. Um exemplo desta afirmativa foi a matéria do Jornal da Globo onde o tema já foi tratado na coluna "Conecte".
A publicidade já demonstra muito interesse pela tecnologia de Realidade Aumentada. A campanha dos salgadinhos Doritos, que agora possuem em suas embalagens imagens aparentemente sem nenhum sentido, mas que quando mostradas para uma webcam, dentro do site da promoção, fazem com que um personagem fã de Doritos salte para fora da embalagem e comece a aprontar. Os personagens podem até interagir entre si, através da sua rede de amigos no Orkut. Veja abaixo o vídeo da campanha.
Mas não pense que somente a indústria do entretenimento ganhará com o aperfeiçoamento da tecnologia de Realidade Aumentada. Em um próximo estágio no desenvolvimento da tecnologia, outras indústrias, e até mesmo o comércio, poderão tirar vantagem das facilidades da RA.
Quem tem interesse em testar a nova tecnologia precisa de uma webcam. Por mais velha que seja, ela é capaz de produzir sinais que podem ser interpretados por programas específicos, para que a imagem que aparece no monitor seja modificada e objetos sejam adicionados à ela. Já existem vários serviços online que permitem que você, usuário, tenha uma ideia da capacidade revolucionária da Realidade Aumentada.
Aplicações. A Realidade Aumentada não tem limite de aplicações. Ela pode ser usada no entretenimento, para criação de jogos muito mais interativos do que os já existentes; melhoria de processos da medicina, como cirurgias remotas, nas quais o médico pode estar a quilômetros de distância do paciente; indústria automobilística, facilitando a manutenção do carro pelo próprio dono, através de manuais de instrução interativos; na música pode ser utilizada na produção de videoclipes ou até mesmo em um mega concerto. Para isso basta a imaginação dos produtores e investimentos para criar a interação entre o mundo real e virtual.
Funcionamento: Três componentes básicos são necessários para a existência da Realidade Aumentada:
1. Objeto real com algum tipo de marca de referência, que possibilite a interpretação e criação do objeto virtual;
2. Câmera ou dispositivo capaz de transmitir a imagem do objeto real;
3. Software capaz de interpretar o sinal transmitido pela câmera ou dispositivo.
O processo de formação do objeto virtual é o seguinte:
1. Coloca-se o objeto real em frente à câmera, para que ela capte a imagem e transmita ao equipamento que fará a interpretação.
2. A câmera “enxerga” o objeto e manda as imagens, em tempo real, para o software que gerará o objeto virtual.
3. O software já estará programado para retornar determinado objeto virtual, dependendo do objeto real que for mostrado à câmera.
4. O dispositivo de saída (que pode ser uma televisão ou monitor de computador) exibe o objeto virtual em sobreposição ao real, como se ambos fossem uma coisa só.
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