A convergência de mídias já é uma realidade na vida das pessoas. Diante desse processo, a qualidade do conteúdo é mais valorizada pelos usuários que a possibilidade de acesso a múltiplos canais de informação.
Essa é uma das principais conclusões do estudo "Conectmídia: hábitos de consumo de mídia", apresentado hoje pelo Ibope durante o MaxiMídia, evento de comunicação organizado pelo Grupo Meio & Mensagem, em São Paulo.
O estudo foi realizado entre os dias 24 e 28 de agosto com pessoas com mais de dez anos idade na região metropolitana de São Paulo. Ao todo, 800 pessoas foram entrevistadas.
Qualidade. Segundo a pesquisa, 81% dos entrevistados se importam mais com a qualidade da informação consumida do que com o local de onde o conteúdo é acessado.
"A plataforma de comunicação em si está se tornando menos relevante no processo de comunicação. O conteúdo é o grande protagonista da era da convergência de mídias, que já é uma realidade na vida das pessoas", afirma a gerente de marketing do Ibope Mídia, Juliana Sawaia. Assim, transformar em qualidade o excesso de informações é o grande desafio dos veículos de comunicação na contemporaneidade.
O estudo constatou também que 53% dos entrevistados - o índice sobe para 56% entre as mulheres - se sentem pressionados com a quantidade de informações e tecnologia disponíveis, embora consigam absorver o dilúvio da comunicação, especialmente os jovens com idade até 24 anos.
Tempo escasso. Quando questionados sobre o bem mais escasso na sociedade contemporânea, os recursos naturais surgem em primeiro lugar, com 81% de citações. Em segundo lugar está saúde ( 65%) e, em terceiro, o trabalho (56%). Chama atenção de Juliana, no entanto, o índice de 46% registrado para o tempo.
"Essa percepção de que o tempo passa rápido demais leva a uma busca da individualidade, ao desejo de reservar mais tempo para si próprio, especialmente no caso das mulheres", afirma Juliana.
A sensação de que os diais passam mais rápido hoje do que antigamente é citada por 90% das pessoas. Mais uma vez o índice é maior entre o público feminino (93%), mesma porcentagem observada entre jovens com idade entre 25 e 34 anos.
Com informações da IDG Now
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