O acesso à internet em qualquer ambiente (domicílios,
trabalho, escolas, lan houses ou outros locais) atingiu 77,8 milhões de
pessoas no segundo trimestre de 2011, segundo o IBOPE Nielsen Online.
Os sites de redes sociais, fóruns, blogs, microblogs e
outras páginas de relacionamento, chegaram a 39,3 milhões de pessoas,
equivalente a um alcance de 87% do público conectado no mês de agosto. Esse alcance
posiciona os sites sociais como a terceira subcategoria em número de
usuários e mantém o Brasil com o maior alcance em sites de comunidades
entre os dez países acompanhados com a mesma metodologia.
Excepcionalmente
e para esclarecimento do mercado, o IBOPE Nielsen Online este mês
divulga o número de usuários únicos dos sites sociais. Em agosto, o
Facebook atingiu 30,9 milhões de usuários únicos, ou 68,2% dos
internautas no trabalho e em domicílios, equiparando-se ao Orkut, o
maior site social no Brasil, até então, que registrou alcance de 64%, ou
29 mil
hões de usuários. O Twitter também manteve tendência de crescimento no
Brasil e em agosto marcou 14,2 milhões de usuários únicos, ou 31,3%.
Com
esses resultados, o Brasil se consolida como um mercado com elevada
utilização de sites sociais, com uso diversificado, refletindo o
interesse dos brasileiros pela internet. Em agosto, em média,
cada usuário brasileiro de redes sociais conectou-se a esses sites por
um tempo de 7 horas e 14 minutos.
Outro lado. A polêmica que promete levantar novamente a questão da validade das pesquisas levanta vários questionamentos que começam com a metodologia utilizada que precisou ser construída para atender países com hábitos e utilização das redes de forma diferenciada, até chegar ao grupo avaliado para essa amostragem.
A utilização de redes no Brasil pode e deve ser estudado de forma separada em pesquisas de público, pois as redes sociais tem grande penetração nas classes C e D e apesar do Ibope afirmar que mediu os acessos de lan houses, não podemos ignorar que dentro da metodologia de pesquisa os usuários de internet brasileiro são convidados a utilizar um plugin que acompanha sua movimentação dentro dos ambientes digitais.
Essa forma de acompanhamento acaba deixando grandes pontos cegos em qualquer pesquisa estratificada. Assim, afirmar que o Facebook teve um crescimento e ultrapassou o Orkut a beira da irresponsabilidade, pois muitas empresas utilizam esses dados como absolutos e podem ter suas ações com impacto reduzido por simples falta de explicação de esses dados são apenas uma amostragem e não podem ser considerados com um reflexo real da utilização de redes sociais no Brasil.
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